quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O triste Fim do Começo...

Antes de explicar o título do post de hoje, vamos às programações da semana: sexta teremos o show da banda Jota Quest, com participação da banda Filho dos Livres. Eles tocarão na Univershow, e o show acontecerá no Parque de Exposições Laucídio Coelho; sábado haverá o Luau Universitário 2007, que acontecerá na chácara em frente à UCDB, estarão se apresentando a banda Filho dos Livres, o músico Daniel Freitas, entre outros; e domingo haverá mais uma etapa da Fórmula Truck, de volta à Campo Grande depois do acidente da etapa que aconteceu na cidade em 2005.

E esse mês está muito agitado, principalmente para mim... Como eu postei aqui no domingo, dia 23 de novembro haverá uma apresentação da banda Pedra Letícia. Pois bem, a apresentação será no Barcelona e, até onde eu sei, contará com a presença de 4 duplas sertanejas, o que eu ainda não consegui confirmar. Bem, pelo menos eu acho que será engraçada a situação. Se alguém puder me informar quem é o promoter que os está trazendo para Campo Grande, eu ficarei agradecida.

Vamos agora falar sobre o assunto de hoje, a banda FireNight. Infelizmente, este não será um post como os outros. Este post falará sobre o fim de uma banda regional. Um dos motivos que levaram ao fim da banda foi a ida do guitarrista, Henrique, para a Polônia, para um intercâmbio.

A banda contava, em seu repertório, com músicas de autoria própria como Tarde Demais, Tentar Te Esquecer, Destino, Um Dia e Tudo Na Minha Vida, e ainda músicas interpretadas pelas bandas Cachorro Grande, O Rappa, Reação Em Cadeia, CPM-22 e Detonautas.

Com frequentes apresentações em eventos como o Só Rock No Horto e Rock Na Praça, a banda passou a conquistar público, assim como em suas apresentações em festivais como o Festival da UCDB de 2004, no qual tiveram entre as 10 primeiras colocadas a canção Tudo Na Minha Vida, e entre as 30 mais a canção Um Dia, além de sua participação no Festival da Sicredi, juntamente com a UFMS, que foi realizado em 2006.

A banda era formada por Marcel (vocal), Henrique (guitarra), Daniel Gallom (guitarra), Diego (baixo), Breitner (bateria) e a Tia Cristina (empresária e mãe do Henrique). A banda surgiu em 2004 e teve rápida assimilação daqueles que acompanharam o trabalho da mesma, convidada a participar do programa Oficina de Idéias, produzido pelos acadêmicos de Jornalismo da UNIDERP, a banda começava a conquistar espaço quando um de seus guitarristas, Henrique, resolveu fazer intercâmbio.

O jeito agora é esperar que a banda volte assim que o guitarrista voltar.

domingo, 4 de novembro de 2007

Eles Não Tocam Raul!

Sim! Sim! Sim! Hoje eu irei falar de uma banda Goiana! Não. Eles não se renderam a gigante onda de sertanejo que envolve Goias, MT e MS. Eu estou falando da banda Pedra Letícia.

Apesar dos integrantes se conhecerem a 3 anos, a idéia é mais antiga do que a banda. Tudo começou quando o músico Fabiano Cambota cursava Rádio e Tv em SP. Era uma banda idealizada para não copiar, simplesmente, as músicas dos discos. Soar diferente era imprescindível.

Ousados e bem humorados, os músicos se atrevem a citar ícones do 'brega' como referência musical. Com esse jeito divertido de fazer música e se divertir em cima do palco, os músicos Fabiano Cambota, Fabiano Áquila e Thiago Sestini conquistaram os sites de relacionamento e de vídeos com a música Como Que Ocê Pode Abandoná Eu.

Algumas outras canções de autoria da banda têm sido veiculadas com freqüência, com a facilidade de contar, sempre, com o bom humor, e a crítica sutil - ou nem tanto - de letras que remetem ao nosso cotidiano.

Há quem acredite que os rapazes têm certa influência do Sertanejo, mas este engano pode ser facilmente desfeito ao se escutar a música Camioneta Zera, uma ótima sátira dos cantores de sertanejo Goianos.

Outra música interessante de se ouvir é a Eu Não Toco Raul, que intencionalmente foi usado como inspiração para o post de hoje. Além das músicas próprias, a banda também faz uma releitura daquelas músicas que todos escutamos quando éramos crianças. A melhor gravação de todas é a de Unidunite e He-man. Acreditem, eles tocam essas músicas.

Alguém tem dúvidas de que essa banda ainda tem muito o que conquistar no cenário nacional? Eu tenho certeza de que essa será uma banda que fará mais sucesso do que já faz. E no dia 23 de Novembro eles estarão tocando em Campo Grande. Portanto, o post do dia 25 será sobre o show deles.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Santo De Casa - faz milagres SIM.

Antes de começar o post de hoje eu gostaria de me desculpar com as bandas que tocaram sábado, dia 27.10.2007, lá no Sarau do Zé Geral. Por motivos pessoais e mais fortes que a minha vontade de estar lá, eu não pude ir. E agora, vamos ao post.

Hoje nós iremos de Pop-Rock e a banda escolhida para enfeitar o post chama-se Santo de Casa. Mas antes de falar sobre a banda, e sobre o que eu consegui descobrir sobre a mesma, eu falarei sobre o meu primeiro contato com a Santo de Casa.

Não sei se foram todos os que ficaram sabendo, ou mesmo que foram ao evento mas, este ano, aconteceu a XX Noite Nacional da Poesia. E o ex-titã Arnaldo Antunes foi escolhido para falar sobre os seus trabalhos como escritor, que por sinal são ótimos. E antes da apresentação de Arnaldo Antunes, a Santo de Casa se apresentou. E devo dizer que fiquei extasiada. A banda é ótima!

A banda não tem muita 'história', afinal, a formação é recente, e eles fizeram poucas apresentações, mas trazem um firme propósito: Fazer sempre um som pop de boa qualidade e original. E eles conseguem! A principal proposta da banda é sentir prazer tocando, seja no quarto de ensaio ou em um ginásio lotado, o mais importante é que tenha energia fluindo.

Atualmente a banda conta com um repertório de 30 músicas próprias, e um demo com 6 músicas, que foi gravado no intuito de mostrar um esboço de suas composições e sonoridade, pois, Santo de Casa também faz milagre.

A banda é composta por: Rodrigo Kampa (vocal, violão e baixo), Luciana Kreutzer (vocal e percussão), Marcela Moura (vocal e percussão), Villie Jr (baixo, vocal e violão), Franklin Brasil (guitarra e voz) e Zig (bateria e percussão).

Vou me despedindo e peço a compreensão de todos quanto à falta de dados referentes à banda Santo de Casa, eu fiquei sem net ontem e não pude fazer uma pesquisa mais apurada. Espero que tenham gostado da Santo de Casa e para aqueles que não conhecem a banda, eu sugiro que vocês procurem se informar de onde serão as próximas apresentações, e que compareçam, a banda merece.

É uma ótima balada para ir acompanhado ;*

domingo, 28 de outubro de 2007

Conheçam a Overdose Homepática

A atual formação da banda Overdose Homeopática é composta por: Nilson [voz], Rodrigo [guitarra e voz], Leonardo [guitarra], Rodolpho - Gringo [baixo e voz] e Diogo [bateria]. A banda teve início entre 1999 e 2000 com um pequeno grupo de garotos que estudavam na mesma escola e que tinham um jeito revoltado de falar sobre o que pensavam.

O que chama a atenção nas letras dessa banda é que eles procuram escrever sempre com um propósito social, sempre deixando à mostra os problemas pessoais e sociais de cada um, sendo o Nilson o principal compositor da banda. Vejam o que eles têm a dizer, conforme entrevista que tive com eles:

Observadora: De onde você tirou inspiração para criar a letra da música Iuri Civile, disponibilizada para áudio no myspace da banda?
Nilson: Ela é uma música que fala da rotina diária, na verdade. Muitos quando ouvem, de primeira, associam ela logo a uma crítica aos evangélicos. Mas não é só isso. Ela é uma crítica a todos os aparelhos ideológicos do Estado: a igreja, a escola, a mídia. Instrumentos que contribuem para a nossa vida, de certa forma ficar estagnada. Para nossa vida continuar nessa rotina de dominação da Elite. É como se nós vivêssemos sob júdice, por isso Iuri Civile.

Observadora: Atualmente a banda vem se preparando para uma possível apresentação fora de Recife. Como vocês vêem essa oportunidade?
Rodrigo: Olha, na verdade, até certo ponto, tem gente até sem acreditar muito. Justamente por ser uma oportunidade imperdível... A comparação que alguns fizeram foi: "comparado com os shows que a gente fez, alguém chamar a gente (pagando as despesas) pra gente tocar fora, é quase um Rock In Rio." [risos] Fizemos poucos shows... Um foi um projeto no Recife Antigo, que nós tínhamos que vender os ingressos e no final das contas tivemos que devolver 200 reais, é quase um show pago pela gente. E os outros shows foram em colégios, um no que estudávamos e outro em outro bairro. Os de colégios são animados, mas... é o tipo da coisa basicamente 'qualquer barulho que sair o pessoal tá pulando'. Normalmente não dá para escutar a voz, é uma preparação técnica fraca (amplificadores baixos, sem retorno de voz, às vezes sem microfone para back vocal)... esse tipo de coisa... Então acho que todos estão enxergando essa oportunidade como imperdível. Pela experiência da banda, pela experiência pessoal... Eu mesmo nunca fui a um estado fora do Nordeste..

Observadora: Antes de receberem proposta para tocar fora de Recife, a banda havia ficado 3 anos sem tocar. Quais foram os motivos que os levaram a ficar tanto tempo parados?
Rodrigo: É uma série de motivos. Primeiro, trocamos muito de integrantes. Os únicos da formação original somos eu, o Nilson e o Leonardo, trocamos inúmeras vezes de baterista e de baixista... Às vezes eram as idéias de cada um que não batiam, ou o estilo, ou simplesmente desistiam de ter banda... Esse tipo de coisa... Segundo, o tempo. A época do vestibular foi complicada, passamos acho que dois anos com pelo menos metade da banda envolvida com vestibular... E vestibular é uma época de muita aula e muita cobrança, não só dos nossos pais, como de nós mesmos... todo dia 'livre', sem estudar, parece pesar uma tonelada na consciência...

Observadora: Vocês estudam e alguns trabalham também. Mas mesmo assim a banda continua. Qual o maior problema que vocês encontram com relação a isso?
Nilson: Na verdade, eu não enxergo problemas nisso, e sim soluções. A banda da gente começou com todos muito novos, éramos imaturos, tanto pessoalmente, quanto musicalmente. O crescimento das responsabilidades nos fez, de certa forma, sermos auto-suficientes em relação à banda. Se tocamos é porque realmente queremos, fora o gás que faz a gente dar quando passamos muito tempo sem tocar.

Observadora: No momento, apenas duas músicas estão disponíveis no Myspace da banda, e a gravação não está muito boa. Quando vocês pretendem disponibilizar novas músicas?
Nilson: O mais rápido possível. No mais tardar, início do mês de dezembro, é o que a gente planeja.

Observadora: Então podemos contar com músicas novas dentro de um mês?
Nilson: Creio que sim. E dessa vez melhor gravadas. [risos]

Nesta altura da entrevista, o vocalista fez a seguinte citação: "Minha ambição é tão alta que por ela vale a pena viver e vale a pena morrer."

Observadora: Vocês tocaram em um projeto de Recife Antigo e foram muito bem elogiados. Existe alguma crítica que vocês já tenham recebido e que tenha marcado a história da banda?
Nilson: Tem uma frase pra isso: "Muitas vezes nossos erros nos beneficiam mais do que nossos acertos. As façanhas enchem o coração de presunção perigosa; os erros obrigam o homem a recolher-se em si mesmo e devolvem-lhe aquela prudência de que os sucessos o privaram." Assim, foram poucas as críticas negativas, muitos os elogios, mas a crítica na verdade faz crescer muito mais.

Observadora: Bem, agora para encerrarmos a entrevista, qual o recado que vocês deixam aos nossos leitores?
Nilson: Eu espero que o nosso som agrade a todos. Gostaria que todos reparassem nas letras que vierem a ouvir das nossas músicas, porque sei que a gente é uma banda que tem o que falar, e é disso que o rock precisa: conteúdo.

Eu gostaria de agradecer à banda Overdose Homeopática pela entrevista, e dizer que aguardamos anciosamente pela presença de vocês em nossa cidade. Vou ficando por aqui e quarta-feira nos encontraremos novamente. Beijos e boa semana.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

CHOCORROCK

Para a infelicidade de alguns, eu estou de volta. E antes de falar sobre o assunto a que eu me propus falar hoje, a banda Gobstopper, eu me vejo no direito de resposta às acusações que eu sofri neste mesmo blog.

Vou começar falando sobre a impressão que eu tive relativo aos comentários. Bem, ao contrário do que vocês pensam, eu não sou nenhuma bruuuxa sem noção que fala de coisas que não sabe. E antes que vocês mais uma vez venham com 10.000 pedras nas mãos para apedrejar esta garota 'rídicula' que ousa falar mal da banda que vocês idolatram, eu peço que LEIAM o post inteiro, o que não aconteceu com o post de domingo.

Bem, a maioria dos comentários com coisas do tipo "ESSA BANDA PAZ ARMADA É MUTO MASSA QUEM NAO GOSTA DELES NAO TEM CULTURA , É UM IGNORANTE QUE NAO SABE OUVIR AS MUSICAS DO MUNDO..." e como "um balde de aguá fria em pessoas que lutam não somente pelo sucesso pessoal mas sim pela comunidade" com certeza foram de pessoas que não leram o post inteiro e muito menos se preocuparam em ler os outros posts. Mas tudo bem, para os indignados com as "perseguições cegas" eu irei fazer o favor de explicar.

Acredito que tudo isso foi causado pelo simples fato de eu ter dito que a banda Paz Armmada é a pior banda que eu já escutei em toda a minha vida. Bem, levando-se em consideração coisas que o próprio tecladista reconheceu [problemas na afinação do vocalista - que ele já está resolvendo com aulas de canto, problemas com o tempo das músicas - que eles já estão tentando resolver] e o som que estava horrível, eu não mudo a minha opinião, não gostei da apresentação deles. E não tive a oportunidade de escutar nenhuma música própria, pois quando eu cheguei eles já estavam no meio da apresentação.

Pois bem, o problema é que, só porque eu disse que a banda é 'a pior que eu já escutei', todos acharam que eu estava criticando a banda por ser ruim. Erraram! Não sou hipócrita, eles estão com alguns problemas, e como a maioria não leu, não pôde perceber que o que eu disse, falei com argumentos. E, bem, se eu não entendesse pelo menos um mínimo de música não teria percebido que as músicas estavam fora do tempo... Me chamem de louca, de desvairada ou do que quiserem, mas o fato é, eu gostei SIM da banda. Eles têm presença de palco [os pulos que o vocalista dá em certos pontos altos de cada música são ótimos], são, de certa maneira 'Mamonas Assassinas' de ser, engraçados e animados, e isto é muito bom.

Pois bem, dito isto, acho que devo dizer que houve um erro, ou um esquecimento na minha frase, que eu reformularei: "A banda Paz Armmada é a pior banda REGIONAL que eu já escutei". E antes que vocês venham me xingar neste exato momento, terminem de ler. A palavra "Regional" foi acrescentada por um único detalhe, a pior banda NACIONAL que eu já escutei é justamente a banda que eu mais gosto: Legião Urbana. Juro que estou curiosa para ler os comentários sobre o post de hoje [que ainda não acabou]. O fato é: a banda tem futuro SIM, eu nunca disse o contrário. Pelo menos sou sincera e mostro para eles o que estava errado na apresentação. E eu quero parabenizar o tecladista, Marcos Erminio, pela humildade em aceitar as críticas, e em tentar melhorar com elas. Essa era a intenção.

Agora me darei ao luxo de falar sobre a banda Gobstopper.

E então, passaram muito tempo tentando lembrar de onde conheciam esse nome? O nome da banda vem de uma das cenas de A Fantástica Fábrica de Chocolate, alguém se lembra da Bala, ou chocolate, que Nunca Acaba? Pois é justamente daí que vem o nome da banda.

A banda Gobstopper tem influências de Los Hermanos, Pato Fu e Luisa Mandou Um Beijo. E devo dizer que a influência de Los Hermanos é altamente notável, principalmente na música Aquele Doce.

Atualmente a banda toca frequentemente no tão referido Sarau do Zé Geral, aos sábados, juntamente com as bandas Paz Armmada, Syberya, Tequila Blues, Plebheus e outras. Além de ser uma ótima banda e representante do Chocorrock, ou a criadora, não sei, alguém que tenha mais conhecimento no assunto por favor responda a isto para mim, a banda está sendo super cotada para tocar na segunda edição da PLAYMOROCK, que provavelmente acontecerá entre os meses de abril e maio de 2008.

No myspace da banda estão disponíveis três músicas do repertório de músicas próprias da banda: Mesmo Assim, Aquele Doce e Julia. No começo da gravação da música Mesmo Assim, quem estiver navegando pelo myspace poderá escutar uma breve parte do filme sobre o Everlasting Gobstopper. A música Julia, como o próprio vocalista da banda, Elizeu, disse em uma de suas apresentações no, já muito falado, Sarau "é dedicada a uma mulher que não existe". E finalmente, poderá escutar a minha música favorita: Aquele Doce.

Como, por motivos de resposta, fui obrigada a prolongar um pouco o post de hoje, vou ficando por aqui. Domingo eu falarei sobre uma banda de Recife, que provavelmente ninguém de Campo Grande conhece, mas vale a pena conhecer. O nome da banda é Overdose Homepática. E se preparem, pois eles estão sendo avaliados para tocar em Campo Grande.